Os mineiros da Devise estão longe de querer o estereótipo de quietos. Prova disso, é o caprichado primeiro trabalho lançado pelo grupo no ano passado – o EP Desvie -, digno até de nota do jornal O Globo, que incluiu a banda na lista “da nova geração da música brasileira de 2011”.
O som alternativo do grupo, formado por quatro rapazes no ano de 2010, em São João Del-Rei, tem elementos do rock clássico e contemporâneo. Como os meninos próprios descrevem as suas influências, há fortes referências a um som dos anos sessenta, que se harmoniza com uma pegada indie rock e arranjos britpop.
Embora o quarteto siga um estilo autoral, com letras originais, basta escutar algumas poucas vezes o EP Desvie ou ter ouvidos sensíveis para perceber a importância de bandas como Oasis, The Smiths e até mesmo The Who para a formação do grupo.
As composições, por sua vez, embaladas na voz rasgada do vocalista Luís Couto, têm um tom meio existencialista. Expressam um feeling ora descrente ora desorientado. “Vai ver/De tanto me enganar me perdi/Não vou me achar”, diz a música “Incerteza”.
Com apenas um EP na vitrola, a Devise deve lançar sua segunda produção em 2013. Vale a pena emprestar os ouvidos e dá-los a conhecer o som mineiro desta banda que promete. #Ficaadicasonora.
Integrantes:
Luís Couto (vocal e guitarra)
Rafael Carvalho (baixo)
Daniel Mascarenhas (bateria)
Bruno Vieira (guitarra)
SoundCloud!
Site!
Whatever Song! tem a proposta melódica de explorar, discutir e divulgar bandas, artigos e gêneros musicais exóticos cujos sons ecoam do Oiapoque ao Chuí e mundo afora. O fim é a música boa e os meios são os artistas e as bandas que sabem fazê-la com gabarito e harmonia. Qualquer som. O importante é que excite!
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Blunderbuss!
De anônimo, Jack White passa longe. O cara já alcançou notoriedade suficiente na extinta White Stripes a ponto de consagrar seu potencial musical e conquistar fãs fiéis. O motivo, no entanto, para trazê-lo ao Whatever Song!, fica por conta de seu recém-lançado primeiro disco solo: Blunderbuss.
Romântico, nostálgico a um som sessentista e às vezes com tom fúnebre, o álbum de estreia da carreira solo de Jack exibe um músico completo. Nas 13 canções que compõem o disco, White se mostra capaz de dominar estilos variados, que vão do country ao blues.
Sem deixar de lado, para a nossa alegria, um rock mais pesado, que se justifica pela forte presença de sua guitarra em algumas faixas. Há solos longos e intensos com um "som de britadeira quebrando muros".
O álbum é uma ótima pedida para quem quer descobrir a riqueza musical do cantor ou simplesmente para quem quer ouvir boa música. Blunderbuss é combinação de gêneros. Referências sonoras. Acima de tudo, é um Jack White de excêntrico bom gosto. #Ficaadicasonora!
Romântico, nostálgico a um som sessentista e às vezes com tom fúnebre, o álbum de estreia da carreira solo de Jack exibe um músico completo. Nas 13 canções que compõem o disco, White se mostra capaz de dominar estilos variados, que vão do country ao blues.
Sem deixar de lado, para a nossa alegria, um rock mais pesado, que se justifica pela forte presença de sua guitarra em algumas faixas. Há solos longos e intensos com um "som de britadeira quebrando muros".
O álbum é uma ótima pedida para quem quer descobrir a riqueza musical do cantor ou simplesmente para quem quer ouvir boa música. Blunderbuss é combinação de gêneros. Referências sonoras. Acima de tudo, é um Jack White de excêntrico bom gosto. #Ficaadicasonora!
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